Conheça 8
danças populares na Amazônia
Na Amazônia, a dança está integra ao imaginário de
seu povo. Confira agora oito danças que fazem sucesso na região
Redação
Publicado
em 25.04.2017 16:36
Atualizado
em 25.04.2017 16:37
Dançar faz bem para o corpo, mas também traz outros
benefícios para os seres humanos. Na Amazônia, a dança está
integrada ao imaginário de seu povo. O Portal Amazônia separou 8
danças que são populares na região. Confira:
Marujada (AC)
Marujada é uma das danças típicas do Acre. Como nas
brincadeiras de quadrilha, narra uma estória, dançada por dois cordões de
marujos que estão navegando em alto-mar. Em Rio Branco a Marujada é uma
referência. Ela representa bem a importância das embarcações fluviais no
contexto cotidiano do acreano nos anos 40. A manifestação foi consolidada pelo
grupo Marujos da Alegria. Os importantes pioneiros da Marujada no Acre são
Aldenor da Costa, Zuleide Cordeiro e Chico do Bruno.
Foto: Reprodução
Toada (AM)
Quem nunca dançou o 'dois pra lá, dois pra cá' dos
bumbás de Parintins? No Amazonas, é difícil encontrou alguém que não dançou o
'Tic, Tic, Tac', ou se contagiou com a canção 'Vermelho'. Os passos das toadas
empolgam justamente por trazer uma raiz indígena em sua sonoridade, mas não
pense que é fácil dançar o ritmo. A coreografia é precisa, envolve um pouco de
técnica e principalmente coordenação dos dançarinos. Antes de cada edição do Festival
de Parintins, as coordenações dos bumbás Garantido e Caprichoso realizam
eventos para mostrar ao público as novas coreografias. Dentro do festival a
dança é tão importante que se tornou o 20º item de avaliação: a coreografia.
Foto: Arquivo/Portal Amazônia
Marabaixo (AP)
De origem africana, o ciclo do Marabaixo é uma das
maiores manifestações culturais do Amapá. A dança chegou ao Estado no século
XVIII, quando um grupo de africanos desembarcou em Macapá para construção da
Fortaleza de São José. Ao som dos tambores, as dançarinas balançam no ar suas
saias de cores fortes, geralmente levam uma toalha para limpar o suor, algo que
se tornou parte de sua indumentária.
Foto: Reprodução
Cacuriá (MA)
O Cacuriá, ou Cacuriá de Dona Tetê, é uma dança
típica do estado do Maranhão. Surgiu como parte das festividades do Divino
Espírito Santo, uma das tradições juninas. A dança é feita em pares com
formação em círculo, acompanhada por instrumentos de percussão chamados caixas
do Divino - pequenos tambores.
Foto: Divulgação
Siriri (MT)
O Siriri é uma dança com elementos africanos, portugueses e espanhóis. O
nome indígena é referência aos cupins com asa, que voavam num ritmo parecido
com a dança nas luminárias. A música é uma variação do cururu, só que com ritmo
bem mais rápido. Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o
adufe e o mocho. Os versos são cantigas populares, do cotidiano da região.
Foto: Divulgação
Ciranda (RR)
A Ciranda é uma manifestação folclórica que se
expressa por meio de um conjunto de cantigas de roda, originárias da Espanha e
Portugal. Em Roraima, o estilo de dança é muito apreciado, principalmente em
época de festas populares. O grupo Cangaceiros do Tianguá, que utiliza
coreografias baseadas em elementos regionais da Amazônia, é uma das principais
referências do estilo no Estado.
Foto: Divulgação
Sússia (TO)
Também conhecida como Súcia ou Suça, a Sússia é
dançada no folclore de cidades como Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do
Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe, Tocantinópolis. A dança,
provavelmente de origem escravagista, é caracterizada por músicas agitadas ao
som de tambores e cuícas. Uma espécie de bailado em que homens e mulheres
dançam em círculos. A Sússia na Folia do Divino em Monte do Carmo é dançada ao
som da viola, do pandeiro e da caixa. Também é dançada ao som do tambor em
outras manifestações populares, como em Natividade. A Jiquitaia é um passo da
dança da Sússia. Dança-se a jiquitaia na Sússia.
Foto: Divulgação
Carimbó (PA)
Se você já foi ao Pará, com certeza já ouviu falar
do Carimbó. O ritmo ganhou força com a novela 'A força do querer', através da
personagem Rutinha (Isis Valverde) que em várias cenas dançou o carimbó. O nome
da dança vem do tupi, que significa o tambor com o qual se marca o ritmo, o
curimbó. A coreografia é executada por casais, que usam figurinos com estampas
parecidas. O destaque fica para as mulheres que giram suas saias de forma
rápida e graciosa.
Foto: Divulgação