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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vai nos deixar ir?



Temer veta uso de armas de fogo por agentes de trânsito

  • 26/10/2017 20h19
  • Brasília



Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Por orientação do Ministério da Justiça, o presidente Michel Temer vetou integralmente o projeto de lei que autorizava o uso de armas de fogo por agentes de trânsito. Consultado pelo presidente, o Ministério da Justiça disse que a medida vai contra o que preconiza o Estatuto do Desarmamento e que os agentes referidos na proposta não exercem atividade de segurança pública.

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“A proposta de alteração do Estatuto do Desarmamento vai de encontro aos objetivos e sistemática do próprio Estatuto, de buscar restringir o porte de arma de fogo aos integrantes das forças de segurança pública, nos termos do disposto no Artigo 144 da Constituição. Os agentes aos quais o projeto pretende autorizar aquele porte não exercem atividade de segurança pública e, no caso de risco específico, há possibilidade de se requisitar a força policial para auxílio em seu trabalho”, destacou o ministério, em nota.

Em seu veto, Temer expôs a justificativa do Ministério da Justiça e argumentou que sua decisão se dá “por contrariedade ao interesse público”.

O projeto foi aprovado no Senado em 27 de setembro, em votação simbólica, e seguiu para sanção presidencial. O projeto concedia porte de arma de fogo a agentes da autoridade de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que não sejam policiais. Guardas municipais nessa função também teriam o mesmo direito.
No Senado, o projeto havia recebido apoio de parlamentares tanto da base quanto da oposição.
Edição: Juliana Andrade
 
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sábado, 14 de outubro de 2017

Açaí, cultura paraense



No último ano, produção de açaí cresceu 4,6% no Pará
No Amazonas, segundo maior produtor nacional de açaí, a produção caiu 12,3%, por causa da seca, que tornou mais difícil o transporte do fruto
Portal Amazônia, com informações da Agência Brasil

O açaí foi o produto da extração vegetal não madeireira que alcançou maior valor de produção no ano passado no Brasil: R$ 539,8 milhões. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28). Maior produtor nacional, o Pará respondeu por 61,2% do total do ano passado, com crescimento de 4,6%.
 
O líder do ranking de municípios, Limoeiro do Ajuru, no Pará, produziu 35 mil toneladas no ano passado. Segundo a pesquisa, A produção de açaí extrativo caiu 0,2% em comparação com a de 2015, e somou 215.609 toneladas. O valor de produção, porém, subiu 12,4%. 

 Foto: Reprodução/Shutterstock

Retração

No Amazonas, segundo maior produtor nacional de açaí, a produção caiu 12,3%, por causa da seca, que tornou mais difícil o transporte do fruto em alguns rios. Já o Maranhão aparece com 8,1% de participação na produção brasileira.
O supervisor da pesquisa, Winicius de Lima Wagner, disse que a demanda e a alta de preços do açaí tornaram a atividade mais atrativa para os extrativistas, contribuindo para aumentar a geração de renda local. “Em geral, os produtos não madeireiros do extrativismo são explorados por extrativistas e pequenas associações e cooperativas e têm relevância para as comunidades, principalmente nas regiões Norte e Nordeste”, afirmou Wagner.