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sábado, 22 de agosto de 2015

No Pará os sindicatos ligados a mineração são na sua maioria, pelegos

PRODUTIVIDADE E RIQUEZA
Na região do projeto Carajás e região, incluindo o S11D e seguintes, a militância sindical é inexistente. Prevalecem baixos salários, racismo e desemprego.





Em recente a justiça federal mandou a VALE parar sua planta industrial em Ourilândia do Norte em virtude da devastação ambiental provocada, causando  perdas irreparáveis aos indígenas da região.

Acerto total da justiça. Mas a devastação não é apenas ambiental. É moral, trabalhista e social.

Temos uma politica única  aqui no interior do Para. Os trabalhadores não receberam por sua produtividade. Alias, na mineração nem se acredita em produtividade. Se recebe salários ou benefícios aqui é por economia e ordens desumanas das industrias local. Sem interlocutores não há regras negociadas, apenas imposição.

Para se ter uma ideia, o METABASE, sindicato dos trabalhadores da VALE, esta sob a mesma direção há  22 anos. Macarrão é o líder inconteste e ninguém se incomoda.

Pelo contrario. Todos os outros sindicatos são administrados da mesmíssima forma: seus dirigentes estão  ali há 5, 10, 15 anos. Não há renovação. Apenas subserviência e enriquecimento. Todos os lideres são classe média ou alta, vivem bem, não largam o osso.

Os salários são ofertados pelas empresas, os acordos são pacificamente negociados e/ou impostos.  São assim, uma espécie de sindicatos de ar. Os baixos salários são seguidos por uma baixíssima produtividade.

Na maioria das vezes é o trabalhador quem paga por seu treinamento profissional.  O treinamento especifico de segurança é o único patrocinado pela empresa. O nível de instrução é baixo e não se sabe onde começa um ou termina o outro, instrução, treinamento e produtividade.

Assim segue o Pará, exportando para a China sua riqueza.